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Resposta ao professor Oreiro

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Professor Oreiro,

o capital que está entrando no país não é de curto prazo. Ele quer participar do crescimento previsto para a economia no próximo período.

E com certeza ele é menos sensível ao diferencial da taxa de juros.

Pena que o professor Pastore escreveu isto depois que você escreveu seu artigo e o post anterior, pois iria te impedir de escrever alguns absurdos.

O senhor utilizou a suposição de mobilidade perfeita de capitais e diferencial da taxa de juros no seu post “Desonestidade intelectual e desespero da “ortodoxia” brasileira”.

Neste post o senhor afirma que a elevação de 1% no superávit primário apreciaria o câmbio, já que segundo as suas palavras: “o único risco para a economia brasileira teria sido afastado”. Isto reduziria a percepção de risco e atrairia ainda mais capitais externos.

Então a mobilidade perfeita de capitais e diferenciais de juros, quando você usa pode, quando os outros usam não pode?

Mas seguindo o seu raciocínio no referido post, deveríamos estar assistindo neste momento a uma fuga em massa de capitais e uma depreciação do câmbio. Pois a atual dinâmica da política fiscal, com regular redução do superávit primário, deveria elevar a percepção de risco do país e fuga de capitais.

Pergunta: o problema está na realidade ou no seu argumento?

Outra pergunta: se a mobilidade de capitais não é perfeita, há a necessidade então de se fazer o “controle abrangente de capitais”?

Então, a sua crítica equivocada ao modelo que utiliza a contração fiscal para possibilitar a redução da taxa de juros e depreciar o câmbio, é antes de tudo uma autocrítica. Reconheceu a contradição do seu argumento.

O Fundo de Estabilização só se torna interessante se for precedido por acúmulos de superávit nominal, e o esforço para a obtenção deste acúmulo é capaz de permitir a resultados interessantes sobre os juros e o câmbio. Não é dito que o senhor esqueceu-se do superávit, o debate é se o ajuste fiscal necessário para constituir o fundo não o tornaria supérfluo.

E quanto à afirmação do Pastore sobre a eficácia das intervenções esterilizadas, fica claro que ele fala em redução da velocidade da valorização cambial e não em reversão da tendência do câmbio, que é a discussão central. Não se pode concluir dali nada em favor da administração do câmbio ou controle de capitais. Aliás, ele ressalta o contrário disto.

E agora que o senhor está assistindo a casa cair, consegue criar uma das coisas mais absurdas que eu já vi.

O senhor inverteu o sentido em que é entendida a palavra ortodoxia. Discutir isto não salva em nada a sua proposta de fundo de estabilização, mas só ilumina o caminho absurdo que o senhor tomou, ao seguir pelo lado negro da força.

O senhor está utilizando do método que condena: desqualifica o oponente e não responde aos argumentos. Finalmente saiu do papel de eterna vitima, a viúva que vive lamentando porque Keynes não vive mais entre nós (aliás, vocês usam o Keynes como avalista de cada idéia mirabolante…).

O pensamento neoclássico prescinde da categoria “ortodoxia”. Nenhum postulado, teorema ou princípio da teoria neoclássica depende do conceito de ortodoxia. E muitas pesquisas que eram tachadas como heterodoxas foram tranquilamente absorvidas pela teoria neoclássica.

Mas o parâmetro para se avaliar o que é ortodoxia, caro Lord Sith, não é nenhuma tradição histórica milenar, ordem jedi, guerras clônicas ou ser “maioria” e “minoria”, e sim o “status quo” no presente.

O que foi ortodoxia no passado não necessariamente é ortodoxia hoje. Basta ler Kuhn, Popper ou Lakatos para ver como teorias surgem e se vão, pois toda verdade é sempre provisória.

Pode existir ortodoxia e heterodoxia mesmo no interior de grupos que não sejam predominantes na ciência. Por exemplo, existe o pensamento marxista ortodoxo e o heterodoxo. No pensamento pós keynesiano há os verticalistas e os horizontalistas, etc.

É uma questão de identificação. Pergunto: qual é o “status quo” na ciência econômica atualmente e nos últimos 140 anos?

Como chamar, na história da ciência, esta interrupção de 140 anos no domínio dos “economistas clássicos” sobre a ciência econômica? Seria o conto de fadas da Bela Adormecida, e o senhor Oreiro seria o príncipe encantado que faria o pensamento clássico despertar reivindicando o trono da ortodoxia após 100 anos de sono?

Ortodoxia não é uma definição do que é ciência, é um adjetivo. O pensamento neoclássico se constitui como ortodoxia não por causa de qualquer herança histórica ou teórica, mas pelo espaço que ele ocupa na produção acadêmica e condução de política econômica.

Não é a toa que o pensamento neoclássico também é chamado de mainstream economics…

Mais do que ler qualquer livro de sociologia do conhecimento ou filosofia da ciência, o senhor deveria ler um dicionário primeiro e uma tabuada de somar depois. Entenderia o significado de ortodoxia, a que ele se refere e poderia contar a quantidade de economistas, departamentos, jornais, livros e medidas que se guiam pela teoria neoclássica.

Os números não são para mostrar quem é maioria ou minoria, e sim mostrar qual é o “status quo” na ciência econômica, qual escola tem predominância.

A “economia política clássica” pertence a um “status quo” ou paradigma que já foi superado na avançar da ciência econômica, mesmo que ainda sejam referências importantes.

Não há tradição reta. Há o “status quo” ou o “estado da arte” na ciência, e a partir disto se define ortodoxia. Se forem relativizar tudo, somos todos heterodoxos, em todas as ciências. Todo mundo pensa diferente de todo mundo.

O debate não se resolve com autoproclamação.

Não adianta reivindicar para si o título de ortodoxo. Se ortodoxia, como o senhor diz, quer dizer pensamento reto ou idéias retas, isto só mostra o que o senhor não tem: retidão nas idéias.

E lembre-se de que na tradição Sith (aqueles que se enveredam pelo lado negro da força), há apenas dois Sith: mestre e aprendiz. E o aprendiz sempre elimina o mestre.

Atenciosamente,

Rogerio Ferreira

Written by Rogerio Ferreira

18/10/2009 às 16:22

27 Respostas

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  1. Caro Rogério, cada vez mais eu tenho certeza que economia é para economistas…

    Gustavo Bregos

    18/10/2009 at 22:51

  2. Desde que seja um bom economista.

    Mas espera aí? Isto cheira a reserva de mercado… Está com medo da competição?

    Aposto que você é pos keynesiano, para querer fazer “política industrial” com o diploma de economista.

    A ANPEC não faz restrição de graduação específica em economia.

    Nenhum conhecimento é exclusivo de uma determinada área ou profissão. Talvez algumas devam ter mais exigências no exercício da profissão, como a medicina.

    Mas grandes pesquisas e desenvolvimentos no campo da medicina foram feitos por biológos. E aí? Vamos proibir a ciência de avançar? E o pluralismo? As grandes Ciências Sociais? Isto é conversa fiada?

    Rogerio Ferreira

    18/10/2009 at 23:35

    • Meus caros,
      Não é economia para economistas (afinal, o que é um economista?). É para discutir teoria econômica, você deve saber sobre teoria econômica. O curioso é que isto serve também para culinária (para discutir culinária, você deve saber sobre culinária), raça de cães (para discutir raça de cães, você deve saber sobre raça de cães), montanhas lunares (para discutir as montanhas lunares, você deve saber sobre montanhas lunares) e música hindu do século XIII (para discuitir música hindu do século XIII, você deve saber sobre música hindu do século XIII.
      Não é simples?
      Um grande abraço

      Claudio

      21/10/2009 at 13:00

  3. Gostaria de saber qual o argumento do Gustavinho Brega…

    Jack O'Tolo

    19/10/2009 at 00:03

  4. O Oreiro sempre fez papel de vítima no debate nacional. Sempre tentava se passar por gentleman, por elegante, que não se rebaixava discutindo com fulano ou ciclano. Mas isso sempre foi pretexto para fugir da saia justa.

    O senhor Oreiro utiliza a ironia tanto quanto o Sr. Scwartsman. Que hipocrisia. Eu gosto de ironias em debates, mas quase morri de rir quando o gentleman ousou falar “meu caro padowan” em seu comentário.

    Eu só pergunto: por que ele não faz sua réplica contra o que de fato está sendo criticado?

    Fica fugindo pela tangente, justificando o que ninguém perguntou… eu espero que ele e o De Paula entrem de cabeça nesse debate, se quiserem ter o que acusam os outros de não terem: honestidade intelectual.

    Hugo

    19/10/2009 at 00:20

  5. “O Oreiro sempre fez papel de vítima no debate nacional.”

    O Oreiro eh vitima de uma formacao economica de terceira categoria. Ele eh tao confuso sobre conceitos basicos de economia que ele acha que uma reducao do risco Brasil em um modelo Mundell-Fleming (ou qualquer outro modelo) causaria uma depreciacao do Real.

    "O"

    19/10/2009 at 12:01

  6. Só estou esperando o momento em que o Oreiro dirá que eles são os verdadeiros sucessores dos economistas clássicos e, portanto, além de ortodoxos são neoclássicos.

    Hugo

    19/10/2009 at 23:26

  7. Caro colega, não tenho problema com pessoas advindas de outras profissões. Aliás, quando o colega faz a ANPEC e passa para uma boa universidade ele já demonstrou possuir conhecimentos apenas básicos em economia. Quando ele termina o mestrado já pode ser chamado de economista. Logo, nenhum problema com minha frase.
    Mas pergunto, o senhor já fez ao menos uma prova da anpec? Qual sua nota?
    Se ainda não, bota o rabinho entre as pernas e aceita o que eu falei quietinho.
    Veja bem, continue opinando e estudando, mas não entre num debate desse porte.
    Aliás, se fosse esperto veria que eu mesmo critiquei o oreiro no blog dele.
    Abraços

    Gustavo Bregos

    20/10/2009 at 00:07

  8. Gustavo Bregos,

    Cuidado para não queimar a língua. Por acaso o Luiz Fernando de Paula fez ANPEC?

    E você, tirou quanto? Mais que 30?

    Hugo

    20/10/2009 at 00:49

  9. Gustavinho,

    Bota o rabinho entre as pernas por que?

    Voce eh um pateta que admira um notorio idiota como o Oreiro que consegue errar o efeito de uma reducao do risco-pais na taxa de cambio em um modelo Mundell-Fleming.

    Jack O'Tolo

    20/10/2009 at 07:31

  10. Como vcs são burros…o fato de eu criticar uma argumentação besta Rogério está longe de significar que eu concordo com Oreiro e cia. E olha que já veio um monte de imbecil atrás…Eu estou falando com o Rogério.
    Respondendo, não sei se o Luiz Fernando fez ANPEC. Mas sei que ele fez graduação em economia. Portanto, ele é economista e novamente NENHUM problema com minha frase inicial. Acho ele um economista no máximo médio e olha que tem mtos artigos publicados.
    Quanto a mim, sim eu fiz ANPEC, sim tirei mais que 30 (queria tirar uma medida para saber se fiz PUC ou EPGE? ok tirei 36 e fiz EPGE). Só para deixar claro, Gustavo é meu nome, mas Bregos NÃO é meu sobrenome.
    Mas persiste a pergunta. O amigo Rogério fez ANPEC? Tem mestrado em economia (mesmo sem ter feito ANPEC)? Doutorado?

    Gustavo Bregos

    20/10/2009 at 09:28

  11. Você fez ou faz EPGE? Qual seu sobrenome?

    Você me parecia um graduado numa faculdade qualquer, que não confia no próprio taco e por isso levanta o argumento da autoridade.

    PS: eu não conheço o Rogério, mas do mesmo jeito que você veio criticar a argumentação besta dele, eu critico seu apelo besta à autoridade. Se quiser discutir, argumente, e não mande algo tosco como um “bota um rabinho entre as pernas”.

    Hugo

    20/10/2009 at 11:07

  12. Gustavo,

    Esta aí abaixo é a crítica que você fez ao Oreiro?

    E com esta capacidade crítica você conseguiu fazer 36 na ANPEC e se formar na EPGE?

    E eu que tenho argumentação besta…

    __________________________

    Gustavo Bregos disse

    18 18UTC Outubro 18UTC 2009 às 1:50 AM

    Oreiro, é bom que se deixe claro, como o senhor mesmo diversas vezes colocou, que a proposta do fundo de estabilização cambial deve ser complementada com um controle abrangente de capitais.
    Nesse aspecto, para que não pareça oportunismo, vale destacar que nesse mesmo artigo o “neoclássico de primeira linha” diz:
    “Da mesma forma, há um claro custo em controlar os ingressos desses capitais, porque esse controle reduziria as fontes de financiamento aos investimentos em capital fixo, baixando a taxa de crescimento econômico.”

    Cordialmente,

    Gustavo Bregos

    retirado de http://jlcoreiro.wordpress.com/2009/10/17/respondendo-a-pergunta-dos-alunos-da-puc-campinas/#comment-266

    Rogerio Ferreira

    20/10/2009 at 12:59

  13. AUHuhauhauhAAUHhAU
    Primeiro responda as perguntas Rogerio.
    A crítica em forma de comentário educado foi uma ironia sutil que o Oreiro certamente entendeu. Caso o senhor não acompanhe muito o debate, nas entrelinhas o oreiro já discutiu em artigos com o pastore sobre a questão da poupança externa pouco depois da eclosão da crise. Além disso, eles discordam em diversos pontos. Portanto, eu somente achei uma forma de mostrar que as pessoas estão entendendo o debate e não adiantaria usar (ele sim) o argumento de autoridade somente quando lhe conviesse.
    A razão de ser tão polido e sutil é simples. O Oreiro censura qq post mais “pesado” digamos assim. Então, essa foi a forma de passar o recado. Alguns entendem, outros babam para quem tira mais de 30 na ANPEC.
    Segundo, para o amiguinho Hugo, que argumento de autoridade eu usei? Vc, amigo, é formado em que? Faz o que? Fez o que?
    Rabinho entre as pernas?

    Gustavo Bregos

    20/10/2009 at 15:18

  14. Eu sou formado em engenharia elétrica e faço EPGE.

    Você alega ser daqui também, mas não consigo ter a mínima idéia de quem seja. Para mim, está mentindo.

    “Mas pergunto, o senhor já fez ao menos uma prova da anpec? Qual sua nota?
    Se ainda não, bota o rabinho entre as pernas e aceita o que eu falei quietinho”.

    Se isso não é argumento de autoridade você é uma anta completa com sérios problemas de interpretação.

    Traduzindo para você mesmo o que você falou: se a pessoa não fez uma prova da ANPEC tem que “botar o rabinho entre as pernas”. Só teria autoridade para falar quem fez uma prova da ANPEC.

    Eu gostaria que você informasse isso ao De Paula, ao Belluzzo…

    Hugo

    20/10/2009 at 16:02

  15. Gustavinho breguinha,

    E daih que voce fez ou nao fez prova da Anpec.

    Eu fiz e nao foi nada dificil e dai?

    Eu aprendi mais 20 anos de economia depois de ter feito a prova da Anpec.

    Ao mesmo tempo, poderia nunca ter feito prova da Anpec ou qualquer curso de economia e ainda ser melhor economista que muitos com diploma porque economia nao eh tao dificil assim, conheco muita gente competente que eh autodidata. Inclusive a EPGE ate pouco tempo atras tinha professor que era autodidata e nunca estudou economia formalmente.

    Entao corta este teu recurso patetico ao argumento de autoridade.

    Jack O'Tolo

    20/10/2009 at 16:28

    • Meus caros,
      Vamos parar com esta bobagem. Esta discussão está ficando boba. Vamos parar com esta briga (afinal de contas, ninguém aqui conhece o outro, quando descobrir quem é o outro, pode ser vergonhoso). E daí a prova da ANPEC? Claro, para saber teoria econômica, têm que estudar teoria econômica. Para quem falou que é fácil, ou este sujeito é gênio (acho difícil, existe sempre arbitragem, se ele fosse gênio, ele estaria ralando igual aos demais, dando aula em Chicago e publicando na Econometrica) ou não sabe o tamanho do buraco. Também fiz ANPEC, também fui bem, meu mestrado e meu doutorado são em duas das melhores escolas do país em economia (normal, não é arrogância, é só para ninguém vir para cima de mim com argumento de autoridade). Nestes lugares, conheci muitas (mas MUITAS) pessoas muito inteligentes e competentes que também ralavam demais. Na vida profissional, também conheci muitas (mas MUITAS) pessoas que estudaram em centros menores também muito competentes e inteligentes e que também ralaram demais. A EPGE TEM professor autodidata super unanimidade na área dele, mas isto é muito raro (e cada vez mais). Ler um bom livro de divulgação científica de economia (estão cada vez mais disponíveis na praça) é ótimo e um grande prazer em momentos de lazer, mas estudar medida só rola se têm prova daqui a pouco. E sem teoria de medida, acho difícil entender teoria econômica e econometria (só um exemplo mas vocês entendem). Por isto não acredito muito neste papo de autodidata (que, de novo, sei que existem mas são raros). Você não vara noites estudando matérias arduas só por prazer.
      Saudações.

      Claudio

      21/10/2009 at 13:18

  16. Hugo, vc tem sérios problemas de leitura. Eu NUNCA disse que faço EPGE. Eu disse que passei para EPGE. Compreende a diferença? Para ser mais específico, eu já fiz o mestrado.
    “Se isso não é argumento de autoridade você é uma anta completa com sérios problemas de interpretação.”
    Então, segundo seu critério, eu sou uma anta com sérios problemas de interpretação. Aliás, interpretação não é muito seu forte, mas vá lá…
    Argumento de autoridade é aquele em que vc usa a opinião ou afirmação de algum indíviduo renomado no assunto para validar sua “tese”. Eu não usei argumento de NINGUÉM. Entende a diferença?
    E novamente esclarecendo (existem alguns analfabetos funcionais aqui) vou reproduzir a minha frase original e as crianças tentam interpretá-la corretamente.
    “Caro colega, não tenho problema com pessoas advindas de outras profissões. Aliás, quando o colega faz a ANPEC e passa para uma boa universidade ele já demonstrou possuir conhecimentos apenas básicos em economia. Quando ele termina o mestrado já pode ser chamado de economista.”
    1)”quando o colega faz a ANPEC e passa para uma boa universidade ele já demonstrou possuir conhecimentos apenas básicos em economia.” Vc discorda disso? Eu exclui a possibilidade de alguem que não fez a ANPEC entender de economia?
    2)”Quando ele termina o mestrado já pode ser chamado de economista.”
    Vc discorda disso tb? Aqui foi dito que economista é só aquele que faz ANPEC? Economista pelo seu conceito é só aquele que fez mestrado no Brasil?

    Hugo:”Traduzindo para você mesmo o que você falou: se a pessoa não fez uma prova da ANPEC tem que “botar o rabinho entre as pernas”. Só teria autoridade para falar quem fez uma prova da ANPEC.”

    Relendo agora o que vc escreveu fica patético, não fica?
    É triste…

    Gustavo Bregos

    20/10/2009 at 20:16

  17. Gustavo,

    esta sua frase está bem ambígua:

    “Quanto a mim, sim eu fiz ANPEC, sim tirei mais que 30 (queria tirar uma medida para saber se fiz PUC ou EPGE? ok tirei 36 e fiz EPGE). Só para deixar claro, Gustavo é meu nome, mas Bregos NÃO é meu sobrenome.”

    Ela só permite entender que você fez mestrado na EPGE.

    Mas você fez PUC então?

    Rogerio Ferreira

    20/10/2009 at 22:12

  18. Eu não achp que tenha que ter graduação, mestrado ou doutorado em economia para ser economista. Ainda mais no Brasil, onde só PUC, EPGE e alguma coisa da USP prestam. Talvez UnB. O resto, por mais que esteja melhorando, ainda não se salva.

    Mas, sinceramente, eu não vou mais perder meu tempo discutindo isso.

    Deixemos as minúcias e partamos para o debate. Esse assunto é sério e os “novos-ortodoxos”, na definição do Oreiro, estão ganhando. Ganhando não intelectualmente, mas politicamente e na opinião pública. Meu objetivo não é expor a pessoa de ninguém ao ridículo, mas suas idéias, que são esdrúxulas e estapafúrdias.

    Hugo

    20/10/2009 at 22:30

  19. Rogério vc é burro mesmo. Desisto.
    Hugo, parabéns por aceitar (implicitamente) quem eh uma anta com sério problemas de interpretação.
    Dito isso, devo concordar com sua último post.
    Aliás, o governo arrumo mais uma fonte de receitas. Sejamos sinceros, foi uma cartada inteligente.
    Agora vamos ver se a opnião pública pressiona ou não…

    Gustavo Bregos

    20/10/2009 at 23:47

    • Gustavo, agora responde… voce escreveu “TIREI 36 E FIZ EPGE” e diz que não fez, chama o Rogerio de burro e AINDA NAO RESPONDE…

      Ridiculo Gustavo Brega…. Foi pego na mentira e não sabe pra onde correr.

      Anônimo

      03/11/2009 at 16:02

  20. Eu não aceitei nada implicitamente. Você tem sérios problemas de interpretação de texto, mas é um problema seu.

    O IOF não me surpreendeu, já era esperado, o governo sempre joga essa. O que (ou quem) me preocupa é o Guido Mantega, saindo o Meirelles, resolver despirocar e realizar todos seus desejos de quermesse.

    Daí para escutar as bobagens dos desenvolvimentistas de plantão e nos colocar numa nova década de 80 não são dois piscares de olhos.

    Hugo

    21/10/2009 at 00:56

    • Meus caros,
      E com o Serra vindo aí, hein?
      O jeito é mudar para a Chile.
      Um grande abraço.

      Claudio

      21/10/2009 at 13:21

  21. Hugo,
    Pode ficar sossegado que nos somos desenvolvidos demais para voltar aos anos 80. A liberalizacao comercial e financeira gera os grupos de pressao por sua manutencao. Na pratica, os politicos entendem que precisam manter a inflacao baixa e que a turma dos Oreiros e Sicsus do mundo sao um bando de retardados recalcados que nao servem para nada e nao recebem respeito nem de administracao petista.

    Jack O'Tolo

    21/10/2009 at 02:48

  22. Por exemplo, vide a destruicao de valor que o IOF causou na Bovespa. Como qualquer pessoa com conhecimento basico de economia sabe, os controles de capitais vao encarecer o investimento via aumento de custo de capital, menores premios nos IPOs e provavelmente ate menos IPOs na bolsa. E apesar de Mantega ser um retardado (sim, eh um retardado, eh um recalcado com complexo de inferioridade, conheco-o pessoalmente), Lula nao eh. E quem manda no fim das contas eh o Lula.

    Jack O'Tolo

    21/10/2009 at 02:53

  23. […] * * P.S. (do Alex) O Rogerio Ferreira entrou na discussão e escreveu um artigo aqui. Fica a referência e o convite para o […]


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